Pelas Almas No Seu Tormento – Pivetes

Capa do álbum Pelas Almas No Seu Tormento, da banda Pivetes

Capa do álbum Pelas Almas No Seu Tormento, da banda Pivetes

Lista de Músicas:

  1. Nunca Mais
  2. F – Lagrange, il
  3. Quando Eu Tinha Cinco Anos, Eu Me Matei
  4. Todo Mundo Vai Morrer
  5. LM Azul
  6. Sem Dinheiro
  7. Esconderijos
  8. Ícaro e o Décimo Sexto Andar
  9. “Quem Que É Mais Punk?”
  10. Nasci Pra Perder

Clique aqui para baixar o disco, ouvir e conferir as letras. Pivetes é a banda folk do Gringo V-B, como se intitula o vocalista. A banda é bem simples, bem no estilo homem-violão, mas em algumas músicas vemos uma guitarra e umas participações. Por ser uma banda pouco conhecida e com uma história muito curta, é difícil encontrar material acerca da banda na internet. Continuar lendo

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Ó Paí Ó – Trilha Sonora

Capa da trilha sonora de Ó Paí Ó

Capa da trilha sonora de Ó Paí Ó

Lista de Músicas:

  1. Ó Paí, Ó – Caetano Veloso & Jauperi
  2. É D’Oxum – Jauperi
  3. Ilha de Maré – Mariene de Castro & Coisa da Pele
  4. Vem Meu Amor – Lázaro Ramos
  5. Samba Duro – Meninos do Pelô
  6. Caldeirão – Psirico & Davi Moraes
  7. Tô Carente – Banda Calypso
  8. Lili – Edson Gomes
  9. I Miss Her – Olodum & Lázaro Negrumy
  10. Canto do Mundo – Caetano Veloso
  11. Depois eu Volto – Batatinha
  12. Adeus Bye Bye – Ilê Aiyé & Daúde
  13. Araketu Bom Demais – Araketu
  14. Ralé / Protesto do Olodum – Timbalada, Daniela Mercury, Margareth Menezes e Tatau

Em 2007 foi lançado o filme Ó Paí, Ó, dirigido por Monique Gardenberg. O filme se passa no carnaval de Salvador, mais precisamente no Pelourinho, e trata de diversos temas, da religião à violência. Em seu elenco, temos Lázaro Ramos e Wagner Moura, além de Dira Paes e Stênio Garcia, dentre muitos outros. Um ano depois de seu lançamento, o filme Ó Paí, Ó (inspirado numa peça teatral) ganhou uma série na Rede Globo. Depois de assistir o filme algumas vezes, não pude deixar de prestar atenção em sua trilha sonora, bastante característica da Bahia e bem encaixadas durante o longa. Continuar lendo

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Raza Odiada – Brujeria

Capa do álbum Raza Odiada, da banda Brujeria

Capa do álbum Raza Odiada, da banda Brujeria

Banda: Brujeria

Gênero: grindcore/death metal

Músicas do álbum:

  1. Raza Odiada (Pito Wilson)
  2. Colas de Rata
  3. Hechando Chingasos (Greñudos Locos II)
  4. La Migra (Cruza La Frontera II)
  5. Revolución
  6. Consejos Narcos
  7. Almas de Venta
  8. La Ley del Plomo
  9. Los Tengo Colgando (Chingo de Mecos II)
  10. Sesos Humanos (Sacrificio IV)
  11. Primer Meco
  12. El Patrón
  13. Hermanos Menéndez
  14. Padre Nuestro
  15. Ritmos Satánicos

O Brujeria é uma banda de grindcore fundada por Dino Cazares (conhecido como Asesino) em Tihuana, no México, no ano de 1989. O tema de suas letras são o satanismo, a imigração ilegal, tráfico de drogas, sexo e demais temas derivados. Em 1993, lançaram o seu primeiro álbum, Matando Güeros, que por conta de sua capa foi banido em diversos países e teve uma versão censurada. O seu segundo álbum, Raza Odiada, foi lançado em 1995 pelo selo da Roadrunner.

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Motel – Banda Uó

Capa do álbum Motel, da Banda Uó.

Capa do álbum Motel, da Banda Uó

A Banda Uó teve início em 2010, quando Mateus Carrilho e Davi Sabbag criaram o Folk Heart. Posteriormente, organizaram uma festa chamada Uó com a ajuda de Mel Gonçalves. Nesta festa saiu uma versão de Teenage Dream, da cantora Katy Perry. No lugar de Mel entrou Flora Maria e então começou a Banda Uó.
O primeiro álbum da banda, intitulado Motel, conta com 13 músicas e a participação de Preta Gil em uma das faixas. Não tenho o costume de ouvir tecnobrega, brega ou pop (ouço muito pouco pop), mas eu gostei muito desse cd. Muito mesmo.
O contraste de uma faixa para outra, a mudança de uma levada mais romântica para outra faixa que é quase o oposto, mais animada. As letras em geral são bem humoradas e, em alguns casos, mais românticas que outras.
A participação de Preta Gil também é muito boa, tão boa que é quase imperceptivel. Não conheço as músicas dela mas acho que ela se adaptou muito bem ao estilo da banda. Seria interessante ter mais participações especiais no disco, desde que bem encaixadas como as de Preta Gil, claro.
De todas as faixas do disco, minhas preferidas são Búzios do Coração, Castelo de Areias, Vânia, Nega Samurai e Chorei.
Até a próxima.
Até a próxima.

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Conheça essa banda: Scalene

Se você é, como eu, uma pessoa “sensorial”, recomendo ouvir à noite e sozinho.

LETRA (caso necessário)

Não sei o quão faz sentido restringir o consumo inicial de uma obra, mas como não me importo, reforço dizendo que deveria ouvir essa banda brasiliense no total (ou maior possível) silêncio da noite. Formada por Gustavo Bertoni, Tomás Bertoni, Lukão e Makako, a Scalene já teve troca de integrantes e um EP e dois discos lançados. E falarei um pouco do último: Real/Surreal.

Embasando minha teoria sensorial, o disco é dividido em duas partes, divisões sinceras de um trabalho com letras excelentes e melodias que confirmam e reiteram (no sentido de explorar mais ainda) suas referências.

Como não sou capaz, honestamente, de fazer uma análise minuciosa das melodias e letras, recomendo apenas que dediquem o máximo de atenção às nuances e efeitos catárticos que o disco gera, ao envolver e fechar músicas “inciadas” no lado A, no lado B.

As letras trazem não só o sentimento rebelde que se pode sentir sobre o mundo, mas também rebela-se contra o próprio sentimento de rebeldia, questionando-o. Pelo menos foi assim que interpretei a expressão “Sonhar”, algumas vezes utilizada.

Gostaria de indicar, então, duas músicas para maior dedicar sua atenção: Amanheceu e Anoiteceu.

Entender como essas duas músicas funcionam, seria, para mim, entender como funciona a divisão entre lado A e B do disco.

Lá em cima no post, se encontra a música Danse Macabre, com uma pegada pesada e com um leque interessante de interpretações (por mais que em entrevista eles tenham dito de onde veio a inspiração para a música – assim, recomendo que não procurem entrevistas da banda antes de ouvir o disco, pois as letras dão uma abertura bem interessante para inferirmos o que achamos e, também, construirmos conceitos novos).

A minha indicação, por fim, justifica nada mais do a ideia de uma obra que é tão bem feita, que nos dá a liberdade de re-criá-la a cada ouvida.

Link para download oficial do álbum.

We’re back… again!!!!

Dá até vontade de apagar os tantos outros posts do nosso blog dizendo que voltamos a ativa e que agora não sairíamos mais. Porém, voltamos e agora é pra ficar!

Chegaram e as férias e consigo os desejos de dormir até mais tarde, se dar o direito de consumir todos os filmes e álbuns, além de se deleitar ao tédio. Por isso, voltamos. Vamos postar ainda sobre música em uma maior escala, mas caindo mais a desejos antigos do blog: falar sobre cinema, literatura e qualquer outra coisa que ajude em uma vida intelectual melhor.

Assim, anuncio pela terceira vez nesse post que voltamos! Aguardem comentários sobre álbuns, filmes, conteúdos web construtivos e outras coisas mais.

Obrigado

— João Pedro Rocha

E o Kasabian lança música nova

A primeira faixa disponibilizada pelo Kasabian é “eez-eh” –  a faixa estará presente no quinto álbum da banda, o “48:13”, previsto para meados de Junho. Nessa faixa percebemos uma mudança no som do Kasabian: a incorporação da música eletrônica com maior veemência. Essa música, de algum modo, lembrou-me bastante aquela energia viva das músicas do Franz Ferdinand. A faixa tá bem “gostosinha” de ouvir e também é bastante dançante. Ouçam aí:

 

 

That’s All Folks!

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Conheça a psicodélica e progressiva “Canterbury Scene”

Sempre quando o assunto é rock psicodélico e progressivo, passa-nos pela mente nomes como Pink Floyd, Jefferson Airplane, Yes, King Crimson e tantas outras bandas que se destacaram no cenário, sobretudo, no final da década de 60 e começo de 70. Contudo, por volta do final dos anos 60, houve uma cena bastante peculiar em uma cidade do sudeste da Inglaterra, chamada Canterbury (Cantuária).

Nessa cidade, existiam bandas que carregavam características progressivas e psicodélicas em seu som, mas com um toque único: misturavam jazz e folk. Nesse cenário, havia uma espécie de revezamento de membros entre as bandas diferentes que existiam, o que fazia com que todas as bandas mantivessem aquela certa essência de psicodelismo. Dentre as bandas associadas à Canterbury podemos destacar: Gong, Soft Machine, Caravan, Hatfield and The North, Egg, Gilgamesh, Camel, National Health, Matching Mole e, indiretamente, Cos, Henry Cow e Slapp Happy.

Cos e Slapp Happy associaram-se depois ao movimento de Canterbury, principalmente por não serem ingleses de origem; Cow era uma banda belga e Slapp Happy alemã. Já a banda Henry Cow, formada na Universidade de Cambridge – na mesma universidade em que surgiu o Pink Floyd -, apesar de ser inglesa, teve o começo marcado por encabeçar outro movimento: o Rock In Opposition – assunto para um futuro post.

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Gong, banda formada em 1967, foi uma das precursoras da Caterbury Scene.

Analisarei 3 bandas que sintetizam satisfatoriamente a cena: Soft Machine, Caravan e Hatfield and The North

O Soft Machine, formado em 1967, foi segundo a revista Allmusic “uma das bandas mais influentes da sua era, e certamente um dos grupos mais influentes da cena underground”. O nome da banda surgiu de um livro do chamado The Soft Machine, de William S. Burroughs. Alguns membros do Soft Machine, como Kevin Ayers e Robert Wyatt, tiveram competentíssimas carreiras solo. O começo da carreira da banda é fortemente marcada por um som psicodélico e depois começa a incorporar elementos de Jazz que seriam aprimorados durante a carreira. Sem dúvidas, na humilde opinião desse autor, a melhor banda da cena.

Os dois primeiros álbuns, “The Soft Machine” (1968) e “Volume Two” (1969), são os mais psicodélicos que eu já ouvi. É incrível o trabalho instrumental das músicas, com uma pegada de jazz, e como tudo faz sentido sonoramente falando. A partir do “Third” (1970), o terceiro álbum, o jazz aparece mais veementemente – destaco nesse álbum, a fantástica “Facelift”. O jazz do Soft Machine vai ganhando corpo no decorrer da carreira da banda, e apresenta o seu ápice nos acimas da média “Fifth” (1973) – disco da Era Pós-Wyatt, que saiu da banda e formou o Matching Mole – e “Land of Cockayne” (1981) – da Era Jenkins.

Outra banda influente do período foi o Caravan, que surgiu em 1968 da extinta, mas muito marcante, banda The Wilde Flowers. Apesar dos 4 primeiros membros do Caravan terem tocado no Wilde Flowers, eles fizeram um som totalmente diferente; essa nova sonoridade é atestada em “Where But For Caravan Would I”, do disco homônimo de estreia. O pop, o jazz e a música clássica, foram elementos que compuseram grande parte do trabalho dessa banda, que contava com os talentosíssimos Pye Hastings e Richard Sinclair.

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O Caravan, nascido em 1968, surgiu da lendária banda The Wilde Flowers

Dos álbuns do Caravan podemos citar o “In the Land of Grey and Pink” (1971). Esse álbum nos apresenta um Caravan bastante psicodélico e, até mesmo, pop com músicas que são muito boas; a primeira é a calma “In the Land of Grey and Pink” e a outra é “Winter Wine” –  talvez a música que possui um dos melhores solos de toda Canterbury. Já no álbum “Blind Dog at St.Dunstans” (1976), encontramos um Caravan bastante progressivo com algumas das mais belas composições melódicas, como “Come Back” e “Here I Am?”.

Hatfield and The North foi formada no início da década de 70, mais precisamente em 1972, da dissolução da banda Delivery. A banda também contava com Richard Sincair. A duração da banda foi bastante efêmera, terminando em 1976; na banda tocaram Dave Stewart do Egg, assim como Phil Miller, Stewart e Pyp Pyle – que posteriormente, após deixarem a banda, formaram o National Health – além de Dave Sinclair, primo de Richard Sincair (Caravan), que era perito em órgão. Sobre o trabalho dessa banda, apesar de curto, é tão espetacular quanto do Caravan ou do Soft Machine.

A banda lançou 2 álbuns, o “Hatfield and the North” (1973) e o “The Rotters’ Club” (1975). O primeiro álbum, é uma obra-prima do rock progressivo, com belas composições de órgão do Dave Sinclair. Destaco aqui as interligadas “Going Up To People and Tinkling” e “Calyx”, além de “Rifferama”. No segundo álbum, temos uma grande coleção de bons sons. Destaco as viciante “Share It” e “Didn’t Matter Anyway”.

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A banda Henry Cow, que encabeçou o movimento Rock In Opposition, chegou a tocar com o Pink Floyd. Ambas vieram do ambiente universitário de Cambridge.

Por fim, deixarei links com as discografias das bandas, que eu citei, diretamente ligadas à cena de Canterbury. Espero que vocês aventurem-se nessa jornada pela “Canterbury Scene”.

Discografias: Soft Machine // Caravan // Hatfield and The North // Gong // Gilgamesh // National Health // Camel // Egg // Matching Mole

That’s All Folks!

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Hellraiser – Análise

Hellraiser I

Diretor: Clive Barker

Ano de Lançamento: 1987

Excelente filme. Muitas cenas de gore, pouco papo-furado e muito, mas muito sangue. Hellraiser é, basicamente, pedaços de corpos e sangue com algumas cenas entre tudo isso. A história é muito bem escrita e os personagens também são muito interessantes. Este filme me lembrou muito Evil Dead pela quantidade de sangue derramado. A cena em que Frank ressurge é uma das mais memoráveis.

Os Cenobitas são cruéis o bastante para você se perguntar o que mais podem fazer em cada cena de morte. O Cubo permanece um mistério, mas é muito bem encaixado no enredo.

A trilha sonora me passou despercebida, de tão intrigado pelo enredo, talvez se ver o filme de novo consiga dizer algo sobre. O desfecho é um dos melhores que já vi no gênero terror/horror, deixando um espaço muito bem feito para uma continuação. Recomendo.

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Primeiras Impressões: Foxygen #3

Nesta seção, analisamos uma banda ou um artista, após ouvi-los pela primeira vez A banda que eu escolhi para essa edição, foi o Foxygen

Foxygen é uma banda americana, formada em 2005 por Jonathan Rado e Sam France. A banda possui 3 álbuns de estúdio – Jurrassic Exxplosion Phillipic (2007), Take the Kids Off The Broadway (2012) e We Are the 21st Century Ambassadors of Peace & Magic (2013) – e 5 EP. Analisei apenas os dois últimos álbuns

O segundo álbum, Take the Kids Off The Broadway (2012), é bastante psicodélico, mas ainda é um álbum fraco; não empolga e chega a ser cansativo. A única boa faixa dele é  a que abre o álbum “Abandon My Toys”

O  terceiro, We Are the 21st Century Ambassadors of Peace & Magic (2013), possui uma fusão muito interessante de indie, rock psicodélico e pop. Por várias vezes, durante o álbum, encontramos aquela espécie de “quebra sonora” – o álbum anda num certo ritmo e, de repente, muda – lembrando bastante o que o Pond, banda australiana de Perth, faz. Os trabalhos acústicos aproximam-se muito do que o Bahamas produziu em seu álbum “Barchords”. O álbum deve agradar bastante aos fãs de Pond, MGMT, Allbrook & Avery e, até mesmo, Tame Impala.

Faixas Destaques

Álbum: We Are the 21st Century Ambassadors of Peace & Magic (2013)

  •  No Destruction
  • On Blue Mountain
  •  Shuggie
  •  We Are the 21st Century Ambassadors of Peace & Magic
  •  Oh No

Álbum: Take the Kids Off The Broadway (2012)

  • Abandon My Toys

Assim, Foxygen é uma boa escolha pra quem está procurando por um som psicodélico, mas com elementos de pop e indie rock na medida certa. Recomendo o download do álbum “We Are the 21st Century Ambassadors of Peace & Magic” (2013).

Download álbuns: We Are the 21st Century Ambassadors of Peace & Magic // Take The Kids Off Broadway // Jurrassic Exxplosion Phillipic

That’s All Folks!

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