Arquivo mensal: janeiro 2014

Obscura – Dark Gero

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Único livro que pude encontrar de um autor tão incrível e criativo como Dark Gero. Uma pena, precisamos de mais escritores assim, na minha opinião (mesmo não conhecendo muito do gênero de terror/horror na literatura brasileira). Desde que o li, cerca de três anos atrás, não consigo pensar em outro livro quando me pedem uma recomendação.

Gosto muito de livros de terror, horror e suspense, e acho que Obscura é um dos melhores que li até hoje. O livro é dividido em seis contos: Cadeira de Rodas, Espantalho, O Cemitério Secreto, Caim, Obscura e Arlequim. Nestes contos, encontramos cenas de sexo, violência e, principalmente, terror. A linguagem do livro é bem simples e o ritmo é fácil de acompanhar, sendo então uma boa escolha pra quem deseja começar a ler terror e estiver em dúvida de com que livro começar. E até para os que já gostam do gênero, é uma excelente escolha.

Não vou falar de todos os contos, mas de alguns que mais me chamaram a atenção. Começando por O Cemitério Secreto, onde um grupo de jovens joga o Jogo do Copo e, logo após isso, por motivos que não contarei, vários alunos começam a morrer. Tudo bem que o Jogo do Copo é o tema mais clichê que um autor pode escolher para um de seus contos, mas é aqui que a genialidade e criatividade de Dark Gero aparecem! O Jogo do Copo não passa de um simples elemento em toda a trama do conto, que impressiona o leitor por ser tão imprevisível.

O conto que dá nome ao livro, Obscura, é, se não o melhor de todos, o segundo melhor. É um dos que me lembro pouco (memória falha, acontece, né), portanto, peço desculpas de minha análise tiver alguma informação errada. Marina viaja até a Ilha do Farol dos Anjos a procura de informações sobre sua família biológica. Novamente, mais um clichê que é reinventado pelo autor. Uma das histórias com fim mais surpreendente que li.

Por fim, temos o último conto do livro, Arlequim. Este conto é o meu preferido de todos os outros. Conta a história de Samuel, um jovem que se apaixona por uma stripper. Mesmo sendo um romance, eu gostei. E olha que não gosto de romances, e dos poucos que li, este é o único que digo que gostei, mesmo sendo um conto. Não direi mais sobre o mesmo para evitar spoilers e etc.

Enfim, Dark Gero nos trouxe um excelente livro de terror, indispensável para os que gostam do gênero. Os contos são muito bem escritos, com ritmo tranquilo e totalmente imprevisível. Cenas chocantes são normais entre livros do gênero, então achei desnecessário citar.

Os contos com temas mais populares foram completamente reinventados, adicionando elementos muito mais interessantes à história e enriquecendo mais ainda o enredo de cada um dos contos.

Enfim, fica aí minha primeira recomendação literária para vocês, espero que tenham gostado!

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Música da Semana #2 – Temples – Shelter Song

A minha música da semana é “Shelter Song”, da banda inglesa de rock psicodélico Temples. Uma música que com certeza fará você ter uma viagem pelos anos 60. O som da banda lembra The Zombies. Sem dúvidas, desponta como uma das grandes promessas do rock psicodélico para os próximos anos. A banda também vai lançar um álbum, o “Sun Structures”, no dia 11 de fevereiro de 2014. Entretanto, para nossa alegria, o álbum acabou vazando hackers e você pode fazer download dele clicando aqui

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#Grammy Get Lucky foi a melhor

Quando se vê a apresentação do Daft Punk ao lado de Pharrell Williams e Stevie Wonder, claramente se tem a noção de quão benéfica essa música foi para a música Pop. Até porque não é uma simples música ou apresentação que faz mexer, na plateia, alguns dos principais construtores culturais do século XX (assista ao vídeo e tome noção do que digo).

 

 

Músicas em Filmes #1 – Somebody Kill Me (Adam Sandler)

A música está presente em The Wedding Singer, comédia romântica de 1998. Na trama, o personagem de Adam Sandler, Robbie Harts, trabalha como cantor de festas de casamento até ser largado do altar por sua até então noiva Linda. A música a seguir é sobre os sentimentos do personagem após o acontecimento. Não entrarei em detalhes sobre o filme pois não é o objetivo do post. A seguir, confira o vídeo da música conhecida como Somebody Kill Me, cantada por Adam Sandler (excelente cantor, na minha opinião).

Letra da música:

You don’t know how much I need you

While you’re near me I don’t feel blue 

And when we kiss I know you need me, too

I can’t believe I found a love that’s so pure and true 

But it all was bullshit 

It was a goddamn joke 

And when I think of you, Linda 

I hope you fuckin’ choke

I hope you’re glad with what you’ve done to me 

I lay in bed all day long feeling melancholy 

You left me here all alone 

Tears running constantly 

Oh, somebody kill me, please 

Somebody kill me, please 

I’m on my knees 

Pretty, pretty please 

Kill me 

I want to die 

Put a bullet in my head 

Encontrei um cover de uma banda chamada Life Down Here. Ficou legal, gostei do vocal, ainda assim é um cover bem mediano se comparado à original. Enfim, fica aí o vídeo para vocês analisarem e tirarem suas próprias conclusões. 

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Indicação cinematográfica: The Place Beyond the Pines

dirigido por: Derek Cianfrance

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Estrelado por Ryan Gosling e Bradley Cooper, o filme “The Place Beyond the Pines” mostra como um fato altera o rumo de gerações em duas famílias, além de ir de encontro com seu causador no futuro. Legitimando, ou não, o ocorrido. O destaque fica para a fotografia e personagens instigantes, nos surpreendendo com um papel diferente aos habituais de Bradley C.

Ranqueado com 7,4 estrelas no imdB, o filme, com certeza, é uma boa indicação para quem quer desfrutar dessa belíssima leva cinematográfica que surgiu de filmes muito bem dirigidos e roteirizados, após  ano onde até mesmo a academia do Oscar chegou a questionar o futuro da Sétima Arte.

Enfim, farei indicações semanais, e esse é apenas o primeiro. Procurarei buscar filmes que estão longe dos grandes blogs ou dos posts semanais da Folha ou Estadão no Facebook.

IMDB  |  TORRENT | LEGENDA PT-BR

Sessão dis-COVER: I Want You (She’s So Heavy) #3

Neste quadro, nós do Sincretizar mostramos covers que talvez você nem saiba que exista. Hoje apresentaremos uma banda que talvez você tenha ouvido falar, mas que provavelmente não imaginou que eles tivessem feito esse cover.

A banda de hoje é o The Last Shadow Puppets – dupla composta por Miles Kane e Alex Turner (Arctic Monkeys) –  que fez um cover da espetacular “I Want You (She’s So Heavy)” – presente no também espetacular álbum “Abbey Road” dos Beatles. Essa música que, para mim, é uma das melhores músicas dos Beatles ficou sensacional na voz dos 2. Tenho certeza que os fãs de Beatles não vão se decepcionar com esse cover.

Você também gostou do cover? Comente!

That’s All Folks!

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Dissecando o Gênero #1: Rap Da Costa Leste Segunda Onda (East Coast Rap)

Como sabemos (ou não), as pessoas gostam de categorizar coisas, e a música não é uma exceção nisso. Para auxiliá-los, criamos essa série de posts, na qual escolheremos um gênero e após uma breve introdução do seu contexto histórico, indicaremos algumas músicas.

Para começar, temos o gênero rap da costa leste.

Já no fim dos anos 80 e começo dos anos 90 haviam rappers da costa leste dos Estados Unidos, porém não são o foco desse post.

Em meados da década de 90 haviam duas grandes gravadoras de rap: a Death Row Records e a Bad Boy Records, representando o oeste e o leste dos EUA respectivamente. A Death Row estava dominando com seu som mais “gangsta”, o G-Funk. Na costa oposta surgiu um som diferente para competir, esse é o gênero apresentado nesse post, com mais ênfase nas letras, sem deixando o som de lado.

Grandes artistas desse gênero são Nas, Mobb Deep e Wu-Tang Clan (um individual, uma dupla e um grupo) (comentário desnecessário da cota), mas ainda há diversos outros.

Músicas Essenciais:

Para começar, indico essas músicas, que podem ser ou não os maiores hits dos artitas, as minhas favoritas do gênero:

Wu-Tang Clan – Da Mystery Of Chessboxin’

Nas – N.Y. State Of Mind

The Notorious B.I.G. – Juicy

Mobb Deep – Shook Ones Pt. 2

Para quem tem preguiça de clicar individualmente, uma playlist no grooveshark.

Então, queremos saber sua opinião! Vocês preferem a parte histórica “jogo rápido” (como aqui) ou mais aprofundada? A quantidade de músicas também está boa?

 

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As músicas mais engraçadas de 2013

Fala aí, galera! Após uma análise bastante minuciosa, escolhi as mais engraçadas de 2013. Obviamente, não foi qualquer uma que entrou aqui, né? Fui bastante criterioso. A lista foi baseada no que eu ouvi, pra variar. São várias letras sensacionais, além de melodias marcantes. Então segue a lista abaixo:

Edy Lemond – Pensando em Você

Não fique estressadinha! Claro que essa música ia estar na lista. Agora quero ver quem vai superar essa música em 2014.

Daft Punk – Doin’ It Foda (feat. Avassaladores)

Você ouve essa música e automaticamente ganha +10 em transa. Sensacional, espetacular e transuda.

Bonde das Maravilhas – Quadradinho de Borboleta

Quadradinho de 8 é antigo. O negócio da vez é fazer o Quadradinho de Borboleta. É pra Cristo nenhum botar defeito.

Marco Jaquessom – André Marques que fez o mocotó

Outra música sensacional. Conta a história real do grande apresentador André Marques. Ele que já fez malhação, video show, filme, novela, e ainda ataca de DJ

Michel Teló – Love Song

Don’t Stop, não pare essa música. Sem dúvida o sertanejo universitário continua muito bem, pra desespero dos invejosos. E Michel Teló, que possui um dos clipes mais vistos da história do Youtube, mostra que nem só de festa na humilde residência vive o homem.

Mc Guimé – Na Pista Eu Arraso

De Range Rover Evoque, com certeza o nosso amigo arrasa. E se elas comentar nesse post, ele ainda casa. Longa vida ao rei da O$tentação!

Kaio & Bruninho – As Mina Para e Pira

Que eu gosto de arrocha, isso não é segredo. Um estilo assim, tão conquistador que demonstra atitude, é digno de aplausos. E para minha alegria e de todos os amantes de arrocha espalhados pelo país, Kaio & bruninho voltaram! Eles mesmo, donos da também muito boa “Arrocha que elas gosta”, deram esse presente pra nós em 2013.

Tico e Teca feat. Mulher Pera – Você é uma Babaca + Deixa o Pau Entrar (remix 2013)

Eu não sei ao certo o nome dessa música porque não tinha no vídeo. Isso não é poblema! Fiz a Interpretação de texto, e acho que é isso. Nos primeiros 20 segundo temos a fadinha do Brasil, digamos… é … sendo… algum outro tipo de safada. De qualquer modo, o suficiente pra estar aqui na lista.

Yudi Tamshiro – Virado No Jiraya

Do “Funk do PS3” pro mundo. Assim resumimos a trajetória musical desse japa que mostrou que também tem sentimentos e às vezes acaba ficando um pouco virado no jiraya

MC Daleste – São Paulo

7 e 7 é 14 mais 7 é 21 não gostou desse clipe do Deleste vai tomar Caracu e assista de novo, porque é muito boa essa música

Valesca Popozuda – Beijinho no Ombro

Esse clipe é um recado pras inimigas: vida longa pra ver nossa vitória. Pode reclamar, mas reclamem bem alto, porque do camarote é difícil ouvir. Aqui nesse clipe o recalque passa longe.

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Infestissumam – Ghost

Capa do álbum Infestissumam, da banda Ghost

Capa do álbum Infestissumam, Ghost B. C.

Artista: Ghost B. C.

Álbum: Infestissumam

Ano de Lançamento: 2013

Faixas:

  1. Infestissumam
  2. Per Aspera Ad Inferi
  3. Secular Haze
  4. Jigolo Har Megiddo
  5. Ghuleh / Zombie Queen
  6. Year Zero
  7. Idolatrine
  8. Body and Blood
  9. Depth of Satan’s Eyes
  10. Monstrance Clock

Pois é, como deu pra ver, estamos de volta! E eu retorno com a análise de um dos álbuns da banda Ghost, ou Ghost B. C., como quiserem…

Essa é uma banda que tornou-se bastante conhecida depois do último Rock in Rio (creio que tenha sido ano passado, não tenho boa memória), mas já tinha um certo destaque antes disso. Creio que o que mais ajudou na popularização da banda foram as temáticas religiosas e a forma com que a banda aborda o tema, bastante agressiva e sem medo de expor seu lado “satanista”*. Diferentemente de outras bandas que também abordam o tema de forma, digamos que, incomum ao que estamos acostumados, o Ghost tem como aliado a tranquilidade e suavidade em seus instrumentos. 

O visual da banda é bastante intrigante: temos cinco encapuzados autointitulados Nameless Ghouls assumindo os instrumentos e o chamativo Papa Emeritus II nos vocais. Devidamente caracterizado, o vocalista atua como um papa, portanto, não chama muita atenção nos palcos (não levando em conta seu visual, obviamente). A banda, apesar de tudo, é bastante amigável com seus fãs, como pode ser visto em seu show no Rock in Rio, um fracasso, na minha opinião, e em entrevistas da banda.

Este é o segundo álbum da banda, porém, não é o melhor trabalho, na minha opinião. Apesar de conter em sua lista a maioria das minhas músicas preferidas da banda, acho que nesse CD faltou algo do primeiro disco. Como se uma parte da banda tivesse sido deixada para trás. Em Infestissumam a banda procura mais fama do que no seu primeiro. Não quero dizer que se venderam neste disco, mas parecem mais focados em algo promocional do que na música em si, em manter seus papéis e coisas do tipo.

As últimas músicas do álbum são excelentes. Idolatrine com sua letra bizarra e som empolgante é tão boa quanto a próxima, Depth of Satan’s Eyes, com letra igualmente foda, mas dessa vez com um som mais suave, o vocal é perfeito. Pra fechar o CD temos Monstrance Clock, que é a melhor música do disco, o vocal limpo, calmo, suave, o som combinando perfeitamente e trazendo uma sensação de “venha conosco, siga-nos” que mais parece um convite da banda para aderir a suas ideologias apresentadas no decorrer no álbum.

Gosto muito desse CD, apesar de achar que a banda se preocupou mais em conseguir fãs do que fazer algo para promover suas ideias sobre religião e etc. Gosto de praticamente todas as faixas, os vocais são muito bons e o som é bastante empolgante. Diria até que é um excelente CD pra se ouvir quando está só, cansado ou desanimado, algumas músicas, como acabei de dizer, são empolgantes. Recomendo.

* Quero deixar claro que não sou praticante de nenhuma religião e não partilho das mesmas ideias que a banda. E é bem óbvio que toda essa pose da banda não passa de uma espécie de “teatro” promovido pelos integrantes da mesma. 

Seriados: Arrested Development

Se você está procurando por uma grande sitcom, aí vai a dica: Arrested Development. Sem dúvidas, é um dos grandes seriados no gênero. Mas você sabe o que é uma sitcom? Vou explicar diferentemente dos blogs cuzão que esperarm que o leitor saiba o que é uma sitcom o que é uma sitcom e em seguida falarei sobre o seriado.

Sitcom é uma abreviatura que quer dizer “situation comedy”, ou seja, comédia de situação. Ok, não ajudou, né? Vamos ao que de fato acontece: são seriados que basicamente narram a vida cotidiana, geralmente de uma família, com uma dose de bom humor. Simples, né?

Sobre o seriado em questão, ele narra a história da família Bluth, que era riquíssima, mas de repente, perdeu tudo. O patriarca da família, George Bluth, foi preso, e então alguém precisava assumir a empresa e “tomar as rédeas” na casa. Foi assim que Michael Bluth, filho de George, e pai de George Michael, foi encarregado dessa missão. Entretanto, conforme a série desenrola, vamos percebendo que não será tão fácil assim pra Michael manter a ordem nessa família.

A irmã gêmea de Michael, chamada Lindsay, é bastante fútil e mantém um relacionamento bastante peculiar com o ex-doutor Tobias Fünke; ademais, ela possui uma filha, Mae “Maeby” Fünke, que também, de certo modo, herdou seu comportamento. Gob, o irmão mais velho, é um “grande” mágico e tem um relacionamento com Marta, apenas por interesse. E seu irmão mais novo, Buster, é mimado pela sua mãe, Lucille Bluth, e não consegue desvencilhar-se dela. E pra completar, percebemos que nem mesmo Michael escapou da “tradição da família”.

Atualmente, o seriado está na 4ª temporada e é exibido na Netflix. Por tanto, o seriado é recomendadíssimo pra quem gosta do gênero, e também pra quem nunca assistiu uma sitcom.

episódios on-line1ª temporada // 2ª temporada // 3ª temporada // 4ª temporada

That’s All Folks!